O Paraná
Uma das 27 unidades federativas do país, o Paraná está localizado na região Sul do Brasil, junto aos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui uma população estimada em 10,284 milhões de habitantes em uma área de aproximadamente 199.314km², que corresponde a 2,3 % da superfície total do Brasil. Tem Curitiba como capital e possuindo outras cidades importantes, como Londrina, Maringá, Foz do Iguaçu, Ponta Grossa e Paranaguá, que é a cidade mais antiga do Estado. Faz limites territoriais com Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo e com os países vizinhos, Argentina e Paraguai. Na fronteira entre o Paraná e o Paraguai fica a Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo
Como todos os Estados brasileiros, o Paraná possui um alto grau de miscigenação, com a presença de descendentes de índios, negros e portugueses. Entretanto, o Estado possui uma forte colonização europeia, principalmente com a imigração em massa de alemães, italianos e poloneses. Ainda é possível encontrar uma grande colônia japonesa e ucraniana, além de franceses, holandeses, suíços entre outros.
Hoje, o Paraná possui um quadro econômico, social e populacional equilibrado, com a constante busca de uma modernização agrícola e industrial. Com a 5ª economia mais desenvolvida do país, o Estado busca aproveitar as oportunidades propiciadas pela proximidade com os países do Mercosul e ainda se destaca na instalação de montadores de veículos, sendo um dos mais importante polos automotivos do país.
História
No século XVI o Paraná, então em grande parte território da coroa Espanhola, foi colonizado primeiramente pelos Jesuitas. Em 1554, Domingo Martínez de Irala, Governador do Paraguai fez fundar Ontiveros, a uma légua do Salto das Sete Quedas. Mais tarde, a três léguas de Ontiveros, fundou a Ciudad Real del Guayrá, na confluência do Rio Piquiri. E em 1576, foi fundado à margem esquerda do rio Paraná, Vila Rica do Espírito Santo. Com três cidades e diversas "reduções" ou "pueblos" a região foi denominada com o status de "Provincia Real del Guaira". No século XVII os bandeirantes paulistas faziam incursões periódicas em seu vasto território, capturando-lhe os índios livres para escravizar-lhes. Já em 1629, os estabelecimentos dos Padres Jesuitas, com exceção de Loreto e Santo Inácio, estavam completamente devastados pelos bandeirantes paulistas e, em 1632, Vila Rica, último reduto espanhol capaz de oferecer resistência, foi sitiado e devastado por Antônio Raposo Tavares. Somente em 1820 o território ocidental do Paraná passou definitivamente a coroa portuguesa passando a integrar politicamente a província de São Paulo, sendo conhecida como "Comarca de Curitiba".
A história do Estado do Paraná é dividida nos seguintes períodos e marcos históricos:
Guerra do Paraguai
A Corporação ainda não se encontrava complemente organizada, quando teve de ceder parte do efetivo para a composição dos Corpos de Voluntários da Pátria. De imediato foi formada uma companhia onde incluíram os primeiros policiais. Essa unidade seguiu para o Rio de Janeiro e foi incorporada ao 4º Corpo de Voluntários. A seguir os oficiais saíram em diligência para interior do Estado, para recrutar e formar um novo Corpo; sendo reunido um efetivo apenas suficiente para completar três companhias. Essas companhias foram enviadas à cidade de Desterro (atual Florianópolis, SC) e reunidas a outras duas organizadas em Santa Catarina, compondo o 25º Corpo de Voluntários. Em Uruguaiana, RS, as tropas brasileiras foram reorganizadas; sendo o 25º CVP incorporado ao 31º CVP (organizado com o Corpo Policial da Capital Federal). Esse Corpo destacou-se como uma das melhores unidades na Guerra do Paraguai, e foi uma das últimas a ser desmobilizada.

Revolução Federalista
Para fazer frente ao avanço dos federalistas, o Regimento de Segurança (PMPR) foi colocado à disposição do Ministério da Guerra, e reunido ao 8º Regimento de Cavalaria e o 17º Batalhão de Infantaria do Exército, sob o comando do General Francisco de Paula Argolo.
Essa tropa deveria avançar sobre a cidade de Desterro, onde se concentravam os federalistas e os marinheiros sublevados da Revolta da Armada. Devido o iminente cerco por outras colunas móveis, o General Argolo decidiu recuar as tropas para Rio Negro, PR. Esse procedimento desagradou o Marechal Floriano Peixoto, levando-o a repassar o comando das tropas para o Coronel Antônio Ernesto Gomes Carneiro.
Nesse momento o Paraná já se encontrava sob ataque por diversas frentes. O Coronel Carneiro optou por criar uma linha de defesa concentrado na cidade da Lapa, até receber reforços de São Paulo. Esse reforço nunca chegou, e as tropas resistiram por vinte e seis dias a efetivos numericamente superiores. No dia 7 de fevereiro de 1894 ocorreu o mais violento combate, onde foram mortos o Coronel Carneiro, e o Coronel Dulcídio, Comandante do Regimento de Segurança. Em 11 de fevereiro a praça de guerra capitulou, mas a resistência não foi vã. Ela retardou os revoltosos; permitindo a concentração das forças legalistas, o que contribuiu para a manutenção do governo.
Combatentes do Regimento de Segurança em uniforme de gala, sendo condecorados pelo Presidente do Estado, Carlos Cavalcanti de Albuquerque. Quartel do Comando Geral, em 19 de dezembro de 1915.
Guerra do Contestado
A complexa abrangência do Conflito do Contestado ainda está por ser escrita de forma completa e imparcial.
A guerra civil deflagrou-se quando um movimento messiânico adentrou na região do Irani, área de litígio entre os Estados de Santa Catarina e Paraná. Com o intuito de afastar uma intervenção da União, o governo estadual enviou o Regimento de Segurança para resolver a situação de forma imediata e incisiva. O confronto violento foi desastroso para ambos os lados, e desencadeou justamente o que se procurava evitar, uma intervenção federal.
As operações perduraram de 1912 a 1916. Em 1914, o efetivo da polícia militar que havia sido retirado do local sob o controle dos revoltosos, foi reunido e reforçado, constituindo um Batalhão Tático. Nessa fase a força estadual permaneceu sob o comando do Exército, intervindo apenas em apoio às operações.
Revolta de 1924
As operações nesse conflito desenvolveram-se em duas fases:
Primeira fase:
A Força Militar do Estado foi mobilizada e incorporada ao Exército; sendo transportada por trem para o Estado de São Paulo, onde participou dos confrontos na cidade de Itu (27 de julho), Botucatu (1 de agosto), e Ourinhos (12 de agosto).Segunda fase:
Os amotinados da cidade de São Paulo retiraram-se para o oeste do Paraná (Coluna Paulista - 3.000 homens e 14 canhões), procurando se unirem aos do Estado do Rio Grande do Sul (Coluna Gaúcha - 1.500 homens). A FM retornou ao Paraná (14 de setembro) até a cidade de Irati, onde foi reequipada; partindo então em direção oeste. Atuando ativamente nos combates da Serra dos Medeiros (novembro de 1924) e Catanduvas (janeiro de 1925), dentre outros.Em março de 1925, quatrocentos rebeldes se renderam em Catanduvas. Os sobreviventes das colunas rebeldes (1.500 homens) se uniram em Santa Helena (abril de 1925), e através do Paraguai (Porto Adela), deslocaram-se para o Estado do Mato Grosso; dando início à conhecida Coluna Prestes.
Em maio de 1925 o Governo Federal desmobilizou as tropas, dando as operações por encerradas, porém, para a PMPR os combates estenderam-se até 1927, desbaratando bandos armados independentes que permaneceram agindo na região.
Revolução de 1930
No Paraná a adesão à revolta foi espontânea; sendo o governo estadual assumido por uma Junta Militar, chefiada pelo General Mário Alves Monteiro Tourinho (ex-comandante da PMPR).
As tropas revolucionárias vindas do Rio Grande do Sul reuniram-se às do Paraná, e postaram-se diante da cidade de Itararé, SP. Quando a ofensiva estava pronta a se iniciar, o Governo Federal foi deposto no Rio de Janeiro, evitando dessa forma o confronto. [4] O 1º Batalhão da PMPR foi incorporado como 3º Batalhão do 13º Regimento de Infantaria do Exército (atual 13º BIB); e seguiu para Rio de Janeiro (1 de novembro), para garantir a posse do governo revolucionário
.
A Polícia Militar do Paraná cresceu e evoluiu, e hoje está voltada aos anseios da comunidade paranaense; garantindo a paz e a proteção da sociedade, fazendo-se presente em todos os Municípios do Estado. Os batalhões tem sede nos principais centro urbanos, e suas companhias e pelotões estão distribuídos pelas localidades circunvizinhas.
As tropas revolucionárias vindas do Rio Grande do Sul reuniram-se às do Paraná, e postaram-se diante da cidade de Itararé, SP. Quando a ofensiva estava pronta a se iniciar, o Governo Federal foi deposto no Rio de Janeiro, evitando dessa forma o confronto. [4] O 1º Batalhão da PMPR foi incorporado como 3º Batalhão do 13º Regimento de Infantaria do Exército (atual 13º BIB); e seguiu para Rio de Janeiro (1 de novembro), para garantir a posse do governo revolucionário

Revolução de 1932
A PMPR foi incorporada ao Exército Sul, constituindo a chamada Coluna Plaisant; destacando-se na tomada da Capela da Ribeira (31 de julho), Apiaí (4 de agosto), Rio das Almas (15 de agosto), Batatal (17 de agosto), e Capão Bonito (7 de setembro).Polícia Cidadã
Com o fim do Estado Novo foi dado um novo direcionamento de emprego para a Polícia Militar. A Corporação até então demasiado voltada para a proteção do Estado, passou a ser prioritariamente orientada para a segurança do cidadão. Foram diversificadas suas atividades e criados novos serviços especializados; progressivamente, desenvolvendo a configuração que possui nos dias atuais.A Polícia Militar do Paraná cresceu e evoluiu, e hoje está voltada aos anseios da comunidade paranaense; garantindo a paz e a proteção da sociedade, fazendo-se presente em todos os Municípios do Estado. Os batalhões tem sede nos principais centro urbanos, e suas companhias e pelotões estão distribuídos pelas localidades circunvizinhas.
Território Paranaense
O estado do Paraná ocupa uma área de 199.880 km², estendendo-se do litoral ao interior, localiza-se a 51º00'00" de longitude oeste do Meridiano de Greenwich e a 24º00'00" de latitude sul da Linha do Equador e com fuso horário -3 horas em relação a hora mundial GMT. Três quartos de seu território ficam abaixo do Trópico de Capricórnio. No Brasil, o estado faz parte da região Sul, fazendo fronteiras com os estados de São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e dois países: Paraguai e Argentina. É banhado pelo oceano Atlântico.
Seu relevo é dos mais expressivos: 52% do território ficam acima dos 600m e apenas 3% abaixo dos 300m. Paraná, Iguaçu, Ivaí, Tibagi, Paranapanema, Itararé e Piquiri são os rios mais importantes. Veja a lista de rios do Paraná. O clima é temperado.
O Estado brasileiro do Paraná está localizado na mesma latitude que o litoral sul do país africano da Namíbia, numa distância entre Matinhos (Brasil) e Lüderitz (Namíbia), por via marítima.
(http://www.encontraparana.com.br/sobre-parana.htm)
Mata das Araucárias:
A riqueza de sua produção agrícola fez com que o Paraná ganhasse a alcunha de “celeiro do Brasil”. Hoje esse termo já não é unanimidade, o que não diminui a importância do estado no cenário produtor nacional.


Economia
No que se refere aos aspectos
econômicos da Região Sul, a melhor maneira de explicar a distribuição
das atividades primárias, secundárias e terciárias é importante
elaborar análises desse três setores econômicos por partes e
separadamente, observando cada uma delas.
Extrativismo
O extrativismo na Região Sul, apesar de ser uma atividade econômica complementar, é bastante desenvolvido em suas três modalidades:
Extrativismo vegetal: praticado
na Mata de Araucárias, da qual se aproveitam o pinheiro-do-paraná, a
imbuia, a erva-mate e algumas outras espécies, utilizadas
principalmente pelas serrarias e fábricas de papel e celulose;
Mata das Araucárias:
Como o próprio nome indica, a árvore predominante na paisagem é a gimnosperma Araucaria angustifolia, o pinheiro-do-paraná. Somada a este, a vegetação é constituída também por arbustos, como samambaias e xaxim, e gramíneas. Estudos revelam a existência de nove variedades de araucárias, ocorrendo em diferentes associações com espécies vegetais de grande importância econômica, como a imbuia, a canela lageana, o pinheiro-bravo e a canela sassafrás. Neste bioma, encontramos o mate (erva-mate), que apresenta grande importância econômica, principalmente para a população do Sul do país que a utiliza na preparação do chimarrão. Esta última também tem valor ambiental, pois é explorada no sub-bosque da floresta (Copobianco, 2007).
O clima da região é temperado, as estações são bem delimitadas: verões razoavelmente quentes e invernos bastante frios, com geadas freqüentes. As precipitações atmosféricas são regulares e abundantes. As copas das árvores não formam uma camada contínua, como ocorre na floresta Amazônica e na mata Atlântica. E, por serem mais abertas, são menos úmidas dos que as florestas pluviais tropicais (da Silva Júnior & Sasson,1995; Paulino, 2002; Uzunian & Birner, 2001).

- Árvore característica da Mata das Araucárias, o pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia) (Fonte: Wikimedia, 2007)
Os pinheiros podem ter troncos com um metro de diâmetro e atingirem 25 a 30 metros de altura. Só se vê ramificações no topo da árvore, o que lhe dá um aspecto de guarda-sol. Isso ocorre pelo fato de os ramos mais baixos, que ficam na sombra, serem eliminados, pois a araucária é heliófila, ou seja, uma planta de sol. Suas sementes, os pinhões, são um rico alimento para muitos animais e para o homem (da Silva Júnior & Sasson,1995).
Localiza-se no sul do Brasil, estendendo-se pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esse bioma foi intensamente devastado, de modo que, atualmente, a porcentagem de mata preservada não chega a 2% (Uzunian & Birner, 2001). Deste pouco que restou das matas de araucárias, apenas40.774 hectares se encontram legalmente protegidos em 17 Unidades de Conservação, perfazendo um total de 0,22% da área original Copobianco, 2007).
Extrativismo animal: praticado
ao longo da faixa costeira, com uma produção de pescado que equivale a
cerca de 25% do total produzido no Brasil, com destaque para a
sardinha, a merluza, a tainha, o camarão, etc.;


Extrativismo mineral: No município de Campo Largo (PR), localizado cerca de 30 km de Curitiba, estão instaladas as principais empresas de mineração de areia industrial do Estado, com reservas da ordem de 92 M t e produzindo anualmente cerca de 5.000 t de areia industrial (DNPM, 2001).
A Mineração Bassani Ltda. atua nesse município desde 1988, produzindo areia industrial a partir de quartzitos friáveis, de granulação fina, bem classificados, de coloração branca, creme ou rosa-clara. Essa areia é usada na fabricação de louças e porcelanas de alta qualidade, suprindo as indústrias cerâmicas de Pedreira (SP) e de Campo Largo (PR), na produção de louças e fritas, respectivamente. A lavra do minério é feita a céu aberto, em bancadas, semimecanizada, com desmonte e o carregamento do minério na frente de lavra é feito manualmente e com carregamento do minério em caminhões, do pátio de estocagem para venda, sendo feito por carregadeira (Figura 2). O teor de SiO2 é superior a 97%.

Vista geral dos depósitos da Mineração Bassani, em Campo Largo (PR), expondo os bancos arenosos.
A empresa Orlando Pianaro está instalada na região de Campo Largo, produzindo areia industrial para a indústria cerâmica e de construção civil, proveniente de quartzitos de grã fina, decompostos e intercalados em xistos. As areias produzidas por essa empresa apresentam teor médio de SiO2 da ordem de 98,5%. A lavra é feita a céu aberto, em bancadas, sendo o minério desmontado mecanicamente por uma pá-carregadeira (Figura 3). Na área existem peneiras, sendo o único processo de beneficiamento do bem mineral.

Vista geral da área da mineração Orlando Pianaro - FI. Local: Campo Largo (PR).
A empresa Ceramina - Indústria Cerâmica e Mineração Ltda., instalada em Guabiroba, município de Campo Largo, produz areia industrial proveniente de um quartzito branco-acinzentado, friável, de granulação fina a média. A empresa abastece exclusivamente a Porcela Schmidt S/A com areias apresentando teor de SiO2 superior a 97%.
No município de Lapa, as reservas de areia industrial alcançam 0,7 M t e nele se encontra a área de lavra da empresa Refratários Scandelari Ltda., que produz areia industrial a partir do beneficiamento (britagem, moagem e classificação) de arenito. Essa empresa abastece pequenas fundições localizadas no Paraná e em Santa Catarina, fornecendo tijolos e massas refratárias.
Agricultura
A maior parte do espaço territorial
sulista é ocupado pela pecuária, porém a atividade econômica de maior
rendimento e que emprega o maior número de trabalhadores é a
agricultura. A atividade agrícola no Sul distribui-se em dois amplos e
diversificados setores:
Policultura: desenvolvida
em pequenas propriedades de base familiar. Foi introduzida por
imigrantes europeus, principalmente alemães, na área originalmente
ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente milho, feijão,
mandioca, batata, maçã, laranja, e fumo;
Monocultura comercial:
desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é comum nas áreas
de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas
vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais
de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e
café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada.
Para compreender com mais claramente a distribuição das atividades agrícolas pela região, analise a tabela seguinte com os respectivos dados sobre os produtos agrícolas.
Os paranaenses são os líderes em culturas como o milho e o feijão, além de figurar entre os maiores produtores de trigo, soja e cana-de-açúcar. Conheça os principais produtos da agricultura paranaense, conforme dados de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
Hugo Harada / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Plantadeira de soja em Ipiranga, nos Campos Gerais: trabalho no campo em ritmo acelerado
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Cana-de-açúcar
No ano passado foram colhidas 48,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no estado, um aumento de 26,3% em relação a 2009. É o terceiro maior produtor no Brasil, atrás de São Paulo e Minas Gerais. As regiões Norte e Noroeste do estado concentram o maior número de lavouras.
Soja
Segundo maior produtor de soja do Brasil, o Paraná conta com uma área plantada de 4,5 milhões de hectares e produção que no ano passado chegou a 14 milhões de toneladas. Tradicionalmente o estado exporta em torno de 45% de sua safra, sendo que em 2010 foram repassadas ao mercado externo 6,3 milhões de toneladas.
Milho
Na produção de milho o Paraná é o líder nacional, com uma marca de 13,5 milhões de toneladas no ano passado. Essa liderança se deve ao fato de o estado plantar duas safras por ano, com a produtividade em alguns municípios chegando a 12 mil quilos por hectare no plantio de verão. A média estadual é de 7,8 mil quilos por hectare.
Trigo
O Paraná é o maior produtor nacional de trigo, responsável por mais da metade da produção brasileira. Foram 3,4 milhões de toneladas produzidas durante 2010. Neste ano os produtores decidiram plantar menos trigo por dificuldades de liquidez na comercialização da safra passada e também por conta da estiagem de maio.
Mandioca
Existe no Paraná uma área cultivada de 202 mil hectares com raiz de mandioca e 45,5 mil propriedades que plantam o produto. A grande maioria está na agricultura familiar, principalmente nas regiõesde Paranavaí, Umuarama e Toledo. No ano passado, a produção de mandioca do estado foi de 4 milhões de toneladas. O estado é o maior produtor de fécula de mandioca.
Feijão
O Paraná também assume a liderança nacional quando se fala no plantio de feijão. Em 2010 o estado encerrou a safra com recorde de produção de 819,4 mil toneladas. Prudentópolis, na região central, é a capital nacional do feijão preto. Lá o produto é a principal cultura de 75% dos pequenos agricultores, o que representa em torno de 5,8 mil famílias.
Batata-inglesa
A batata é uma das culturas mais importantes para a alimentação
humana
em todo o mundo e o Paraná está entre os principais produtores do Brasil. Foram 727,6 mil toneladas colhidas no estado em 2010. A produtividade pode alternar de 20 a 40 toneladas por hectare, de acordo com a variedade, clima, sementes e nível técnico do produtor.
Laranja
No ano passado o Paraná registrou uma produção de 587,7 mil toneladas de laranja, cultura que segue em alta desde a década de 1980. Apesar de ser o sexto colocado do Brasil em área plantada, tem uma produtividade de 25 toneladas por hectare colhido. Números próximos de São Paulo, o maior centro de produção de laranja do mundo.
Pecuária
No Paraná, possui grande destaque a
criação de suínos, atividade em que esse estado é o primeiro do Brasil,
seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-se paralelamente ao
cultivo do milho, além de abastecer a população, serve de matéria-prima
a grandes frigoríficos.
Os campos do Sul constituem
excelente pastagem natural para a criação de gado bovino,
principalmente na Campanha Gaúcha ou pampa, no Estado do Rio Grande do
Sul. Desenvolve-se ali uma pecuária extensiva, criando-se, além de
bovinos, também ovinos. A Região Sul reúne cerca de 18% dos bovinos e
mais de 60% dos ovinos criados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o
primeiro produtor brasileiro.
A pecuária intensiva também é
bastante desenvolvida na Região Sul, que detém o segundo ranking na
produção brasileira de leite. Parte do leite produzido no Sul é
beneficiado por indústrias de laticínio.


O Brasil apresenta o maior rebanho comercial de bovinos do mundo, com aproximadamente 185 milhões de cabeças (IBGE, 2010). O estado do Paraná representou no ano de 2008 cerca de 4,7% desse plantel, com aproximadamente 9,5 milhões de cabeças (SEAB/DERAL, 2010). Estão envolvidos na pecuária bovina, cerca de 216.000 propriedades, sendo que a bovinocultura de corte ocupa 96.000 propriedades, com cerca de 55.000 produtores participando efetivamente do mercado. A tabela 1
resume
a distribuição do rebanho entre as mesorregiões paranaenses.
Tabela 1. Efetivo do rebanho bovino no estado do Paraná por mesorregiões em 2008

Pela tabela é possivel verificar que o maior efetivo encontra-se na messoregião noroeste paranaense. Nessa região, as microrregiões de Umuarama e Paranavaí, com 959.007 e 973.895 mil cabeças respectivamente, representando as duas cidades, do plantel total do estado nesse ano, cerca de 20% do rebanho. O município paranaense com maior rebanho é o de Ortigueira, com aproximadamente 173 mil cabeças, seguido de Umuarama e Paranavaí, com aproximadamente 142 mil e 137 mi cabeças respectivamente.
O total de abate de bovinos no estado do Paraná no ano de 2009 foi de 985 mil cabeças, ocupando no ranking dos estados a 8ª posição (SEAB/DERAL, 2010). A distribuição de abates nos meses pode ser verificada conforme tabela abaixo.
Indústria
O Sul é a segunda região do Brasil
em número de trabalhadores e em valor e volume da produção industrial.
Esse avanço deve-se a uma boa rede de transportes rodoviários e
ferroviários, grande potencial hidrelétrico, fácil aproveitamento de
energia térmica, grande volume e variedade de matérias-primas e mercado
comsumidor com elevado poder aquisitivo.
Turismo
Parque Nacional do Iguaçu, onde se
localizam as Cataratas do Iguaçu, é uma Unidade de Conservação
brasileira. Está localizado no extremo-Oeste do estado do estado do
Paraná, tendo sido criado em 10 de janeiro de 1939 , através do decreto
lei nº 1.035, sua área total é de 185.262,2 hectares. Em 1986 recebeu o
título, concedido pela UNESCO, de Patrimônio Mundial.
Durante os dias quentes de verão, as
praias catarinenses são procuradas e freqüentadas por turistas do
Brasil inteiro e de outros países estrangeiros. Florianópolis, perdendo
apenas para as cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA), é uma
das capitais brasileiras mais visitadas. Com o fim da crise econômica
nos países do Mercosul, parte do movimento de argentinos, uruguaios e
paraguaios voltou ao proveito do turismo de verão, em cidades
balneárias tais como Balneário Camboriú e Barra Velha. São pontos
turísticos os patrimônios da humanidade: Cataratas do Iguaçu no Parque
Nacional do Iguaçu, no Paraná e as Ruínas Jesuítico-Guaranis de São
Miguel das Missões, no Rio Grande do Sul.
As serras gaúcha e catarinense
atraem turistas no inverno rigoroso, que vêm aproveitar as temperaturas
mais baixas e a neve, inclusive em Urubici (SC). Em Cambará do Sul
(RS), localiza-se o Parque Nacional de Aparados da Serra, onde fica o
cânion do Itaimbezinho.
O charme e o requinte da colonização
européia de Curitiba fazem com que a capital paranaense atraia um
número cada vez maior de visitantes que buscam as belezas do
planejamento urbano, as delícias do bairro de Santa Felicidade e as
modernidades culturais do Sul concentradas no Museu Oscar Niemeyer.
Curitiba concentra, também, a melhor e maior estrutura hoteleira do Sul
regada à segunda melhor cadeia gastronômica do país.
Há, ainda, a típica cozinha do interior, com destaque para o mocotó de campo, o arroz-de-carreteiro. a roupa velha e o barreado. Com forte presença italiana, é ampla a oferta de massas. Marcante, também, são os traços da colonização alemã. O que permite ao viajante saborear excelentes embutidos.
E, após a refeição principal, doces de ovos, como ambrosias e papos-de-anjo, e de frutas cristalizados e em calda. Apesar de possuir restaurantes que oferecem todas as cozinhas do mundo. No litoral sul saladas guarnecidas por palmitos de uma maciez sem igual, colhidos na Mata Atlântica.
Curitiba

Comida Típica da Região Sul do Brasil
Colonizado por europeus, o Sul, com 577.214 km2, oferece prazeres variados. Da carne bovina aos frutos do mar. Em seus três estados - Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul -, há de tudo; para todos os gostos. Churrascos servidos no espeto, pratos à base de frutos do mar, siris, camarões, lagostas, e peixes elaborados ao forno, na brasa, em caldeiradas.Há, ainda, a típica cozinha do interior, com destaque para o mocotó de campo, o arroz-de-carreteiro. a roupa velha e o barreado. Com forte presença italiana, é ampla a oferta de massas. Marcante, também, são os traços da colonização alemã. O que permite ao viajante saborear excelentes embutidos.
E, após a refeição principal, doces de ovos, como ambrosias e papos-de-anjo, e de frutas cristalizados e em calda. Apesar de possuir restaurantes que oferecem todas as cozinhas do mundo. No litoral sul saladas guarnecidas por palmitos de uma maciez sem igual, colhidos na Mata Atlântica.
Curitiba
Curitiba é um município brasileiro, capital do estado do Paraná, localizada a 934 metros de altitude no primeiro planalto paranaense,6 a aproximadamente 110 quilômetros do Oceano Atlântico.10 É a oitava cidade mais populosa do Brasil e amaior do sul do país, com uma população de 1.746.896 habitantes.11 É a cidade principal da Região Metropolitana de Curitiba, formada por 29 municípios e que possui 3 172 357 habitantes12 13 sobre uma área de 15 447 km²,14 o que a torna a oitava região metropolitana mais populosa do Brasil15 , e a segunda maior daRegião Sul, sendo superada somente pela Região Metropolitana de Porto Alegre. A capital do Paraná ao longo dos últimos anos tem se consolidado como a cidade mais rica do Sul do país e a 4ª em nível nacional.
Fundada em 1693, a partir de um pequeno povoado bandeirante, Curitiba se tornou uma importante parada comercial com a abertura da estrada tropeira entreSorocaba e Viamão.16 Em 1853 tornou-se a capital da recém-emancipadaprovíncia do Paraná e desde então a cidade, conhecida pelas suas ruas largas,17manteve um ritmo de crescimento urbano fortalecido pela chegada de uma grande quantidade de imigrantes europeus ao longo do século XIX, na maioria alemães,poloneses, ucranianos e italianos,18 que contribuíram para a diversidade cultural que permanece até hoje. A cidade experimentou diversos planos urbanísticos e legislações que visavam conter seu crescimento descontrolado e que a levaram a ficar famosa internacionalmente pelas suas inovações urbanísticas e o cuidado com o meio ambiente.19 A maior delas foi no transporte público,20 21 22 cujo sistema inspirou o TransMilenio, sistema de transporte de Bogotá, na Colômbia. Hoje, a cidade tem um senso de vida cosmopolita. Entretanto, é a sexta capital mais violenta do país 23 . Curitiba também tem altos índices de educação. Tem o menor índice de analfabetismo e a melhor qualidade na educação básica entre as capitais.24 25 O Índice Mastercard de Mercados Emergentes 2008, criado com a intenção de avaliar e comparar o desempenho das cidades em diferentes funções que interligam os mercados e o comércio no mundo inteiro, indicou Curitiba na 49ª colocação entre as cidades com maior influência global.26 Curitiba também foi citada em uma recente pesquisa publicada pela revista Forbes, como a 3º cidade mais sagaz do mundo, que considera esperta a cidade que se preocupa, de forma conjunta, em ser ecologicamente sustentável, com qualidade de vida, boa infraestrutura e dinamismo econômico.27 Curitiba é também uma das cidades brasileiras mais influentes no cenário global, sendo considerado um dos centros mais globalizados do planeta

Mesorregiões do Paraná
Posição | Mesorregião | Área em km² | Município mais populoso | População do município mais populoso |
---|---|---|---|---|
1 | Centro-Sul Paranaense | 26.409.780 | Guarapuava | 167,463 |
2 | Norte Central Paranaense | 24.555.727 | Londrina | 506,645 |
3 | Noroeste Paranaense | 24.488.647 | Umuarama | 100,716 |
4 | Oeste Paranaense | 22.851.003 | Cascavel | 286,172 |
5 | Metropolitana de Curitiba | 22.823,708 | Curitiba | 1,746,896 |
6 | Centro Oriental Paranaense | 21.849,546 | Ponta Grossa | 317,339 |
7 | Sudeste Paranaense | 17.020.900 | Irati | 56,288 |
8 | Norte Pioneiro Paranaense | 12.726.675 | Cornélio Procópio | 46,925 |
9 | Centro Ocidental Paranaense | 11.937.031 | Campo Mourão | 87,287 |
10 | Sudoeste Paranaense | 11.645.792 | Francisco Beltrão | 79,850 |

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